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CANÇÃO

 

No seu corpo, a flor que desperta

No seu colo, calor e proteção

Pelas suas veias abertas

Todo mel, todo sal em comunhão

O nosso destino na palma das suas mãos

Terra! Ventre forte, amanhecer.

Terra! Sobre pó que guardo dentro.

 

Casa amiga, ferida no peito

Nossos pés já não sentem seu coração

Sua voz parece tão longe

Nas esquinas vazias da ambição

Perdoai o delírio

Vem a nós a razão

Terra! Ventre forte, amanhecer.

Terra! Sobre pó que guardo dentro.

 

Deuses de línguas distantes, homens na mesma oração

Rogando calma aos ventos e à brandura das águas

Seus mistérios sagrados, no futuro se revelarão

De amor e cuidado seja feita a nossa canção

 

Gritam os povos do norte, choram as tribos do sul

Correm das cores da morte, das profecias dos bruxos

Seus mistérios sagrados, no futuro se revelarão

De amor e cuidado seja feita a nossa canção

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